quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Prefeitura mantém compromisso com mototaxistas

Ante à dificuldade demonstrada pelo Poder Legislativo Municipal em aprovar uma Lei a fim de regulamentar os serviços de transporte em mototáxi e motofrete na cidade, a Prefeitura de Angra dos Reis vai procurar um caminho alternativo para assegurar a continuidade da atividade no município. O compromisso foi assumido pela própria prefeita municipal, Conceição Rabha, em encontro com os trabalhadores na manhã de hoje, 21.

— Não esperávamos encontrar esta resistência mas mantenho o compromisso que assumi com a população e com vocês. Nós vamos encontrar uma solução para assegurar aos moradores que desejarem, a opção pelo mototáxi — assegurou a prefeita aos mototaxistas.

Na próxima segunda-feira, 26, o grupo volta a reunir-se com a prefeita e o procurador-geral do município, Paulo Rabha de Mattos, para analisar a nova proposta do Executivo. Por determinação da prefeita, o projeto de lei em análise na Câmara deverá ser retirado da pauta.

Do encontro desta manhã, na sede do Poder Executivo, participaram ainda o presidente da Câmara Municipal de Angra, Jorge Eduardo Mascote, e os vereadores Eduardo Godinho e Lia, todos favoráveis à aprovação do serviço na cidade. Mesmo exaltados e bastante abalados com os rumos da votação na Câmara Municipal, que indicam rejeição à proposta da Prefeitura, os mototaxistas ouviram a prefeita reafirmar a disposição de legalizar a atividade.

— Ninguém quer mais a legalização do que eu. Esse pedido me foi feito pela população e vou honrar esse clamor. Não me comparem a governantes passados pois eu não fujo dos meus compromissos e tenho palavra. Nós vamos encontrar uma solução dentro da Lei e ordenar não só o mototáxi, como os demais serviços de transporte na cidade pois isso é o que todos queremos — disse a prefeita.

A proposta original de regulamentação feita pelo município limitaria a quantidade de motocicletas admitida no serviço, estabelecia também limites quanto ao tráfego, privilegiando locais de difícil acesso e sem o serviço convencional de transporte público e criaria as regras para a concessão da licença para a operação do serviço, inclusive com exigência de cursos e equipamentos de segurança que deverão ser fiscalizados pela Superintendência de Transportes e Trânsito.