A experiência criada em Angra obteve conceito A, na comparação com outros 66 projetos de outras cidades brasileiras. O encontro será realizado na sede da Organização Pan-americana em Saúde (Opas) e a equipe angrense apresentará o desenvolvimento da experiência, público atingido, resultados
esperados e obtidos. Em breve, o Ministério da Saúde virá a Angra para checar de perto a aplicação do Grite, e o trabalho poderá servir de modelo para outras cidades do país.
De acordo com Alexandre, o Grite é novidade no país e mostra todos os passos hospitalares do paciente assistido pelo programa.
— Desenvolvemos esse gráfico, que é novidade no país e permite o acompanhamento do paciente, para identificarmos toda vez que ele necessitar de assistência hospitalar. Toda vez que nosso assistido passar por uma unidade hospitalar, teremos o controle de todo prontuário médico e faremos o monitoramento. Inscrevemos esta nossa experiência no chamamento público do Laboratório de Inovação e fomos premiados com essa avaliação — comemorou Alexandre Lisboa.
O programa Melhor em Casa tem apoio do Ministério da Saúde e é destinado a pacientes com dificuldades de locomoção ou acamados. Além do conforto aos doentes e seus familiares, o projeto possibilita a redução do tempo de internação hospitalar em alguns casos e, com isso, redução de custos hospitalares, além de baixar o risco de infecções. Entre os beneficiados pelo projeto estão as pessoas com necessidades de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.