A Secretaria de Pesca e Aquicultura recebeu ontem, 27, a visita de representantes da Petrobrás-Vitória, Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema/ES), Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Associação de Pescadores de Ubu e Parati, para conhecerem o projeto experimental de piscicultura marinha, com a criação de peixes bijupirá, na Enseada do Bananal e praia de Jaconema, na Ilha Grande.
A intenção da visita foi compartilhar conhecimento para a implantação de projetos semelhantes nas comunidades de Ubu e Parati, que ficam município capixaba de Anchieta. O projeto lá seguirá os moldes do praticado em Angra dos Reis, respeitando as condições físicas do local.
— A piscicultura marinha no Brasil é uma prática muito nova. Estamos em fase de experimentos e avançando nas pesquisas. A prefeitura de Angra investe nesse projeto, pois acredita que ele possa se tornar fonte alternativa para geração de renda, emprego e alimento. Receber visitas para conhecer a nossa criação significa que estamos servindo de bom exemplo para outros estados do Brasil. Angra hoje é referência no setor — ressaltou Julio Magno Ramos, secretário de Pesca.
O projeto experimental em Angra dos Reis iniciou-se em 2009, com a coordenação do empresário Carlos Kazuo e com o apoio da prefeitura. Depois a Fundação Instituto de Pesca de Rio de Janeiro (Fiperj) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) se juntaram ao projeto. A piscicultura marinha de Angra dos Reis é uma das únicas criações no Brasil aonde o ciclo de vida do peixe chegou até a fase de reprodução. A criação conta com seis tanques redes e com um laboratório artesanal.
Fonte: PMAR
