terça-feira, 19 de julho de 2011

Durante entrevista, deputado Marcelo Matos fala sobre prevenção a catástrofes naturais

Divulgação



O Deputado Federal Marcelo Matos (PDT-RJ) participou na tarde desta segunda, 18 de julho, da gravação do programa Cidade Realidade, da CNT, que é exibido todas às terças-feiras, às 11h. Maior votação de seu partido no estado (foram mais de 80 mil votos) Marcelo falou sobre sua ligação com o município de São João de Meriti, seus projetos em andamento na Câmara dos Deputados e da sua preocupação com a prevenção de tragédias naturais, entre outros temas levantados pelo jornalista Nando Lima. O programa vai ao ar no dia 26 de julho.

Marcelo começou agradecendo a expressiva votação que recebeu, graças principalmente ao seu trabalho em São João de Meriti, onde nasceu e reside até hoje. "Hoje a minha cidade natal, São João de Meriti, vive um momento de transformação. São muitas obras. E, como sabemos, as obras causam transtornos. Mas é preciso entender que quando finalizadas, as obras beneficiarão muitas pessoas. O município de São João está ganhando muita credibilidade nesses últimos três anos. E isso é resultado de um trabalho sério que está sendo realizado lá", ressaltou.

O deputado a seguir explicou um dos seus projetos mais queridos: o que restringe a propaganda de apelo infantil, proibindo sua veiculação entre 7h e 22h, como acontece em diversos países da Europa. “A minha intenção não é proibir nada, nem atrapalhar o comércio de brinquedos ou doces, por exemplo. Mas evitar o consumismo precoce e também males como a obesidade, que cada vez mais atinge às crianças, principalmente as influenciadas pela publicidade. Tenho filhos e vivo o problema na pele”, disse Marcelo.

Outro tema no qual Marcelo é engajado é a responsabilidade dos resíduos tóxicos, assunto que cada vez mais atrai a atenção da opinião pública e da mídia. Marcelo quer criar um fundo para ser utilizado no transporte, tratamento e eliminação desses resíduos, o Funalixo: “É muito importante darmos um destino certo ao lixo. Assim, evitamos doenças. O lixo tóxico- hospitalar, por exemplo, se não for despejado num local adequado, pode gerar muitos males para as pessoas”, exemplificou.

Para encerrar, Marcelo Matos falou de sua preocupação com as tragédias naturais. Ele acompanhou de perto os problemas enfrentados pelas vítimas das chuvas na Serra Fluminense e tem mostrado especial interesse pela segurança de nossas usinas nucleares. Um dos caminhos para evitar tragédia, ele lembra, é a educação. “Estive em maio na Plataforma Global sobre Redução de Risco de Desastres em Genebra, Suíça, como Titular da Comissão de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes. Lá, vi vários exemplos que podemos aplicar no nosso país. No Japão, por exemplo, existe o programa Escola Segura, onde as crianças recebem na escola treinamento para se resguardarem em casos de tragédias naturais, como terremotos e enchentes”.