segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lamentável: Três unidades de ensino são depredadas em Angra




Duas escolas e uma creche municipais foram vítimas de atos de vandalismo na madrugada desta segunda-feira, 24. As ações parecem ter sido coordenadas pois todas foram, curiosamente, registradas na mesma noite. A Prefeitura de Angra, por meio da secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, torna pública a informação destes incidentes e lamenta profundamente o comportamento destas pessoas.

A Escola Municipal Professor Sylvio de Castro Galindo, no Camorim, amanheceu com cartazes rasgados e lixo espalhado por toda a unidade, inclusive dentro da cisterna. A diretora-geral da escola, Maria Pautília Ferreira, informou que atos como esse já haviam sido registrados no ano passado, mas que, desta vez, foi mais intenso. As aulas não foram interrompidas. A escola atende crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e funciona nos períodos da manhã e da tarde.

Outra unidade vítima de vandalismo foi a Escola Municipal Cornelis Verolme, no Village. Os invasores estavam armados com paus e pedras, que foram abandonados na escola. Eles quebraram três janelas da cozinha e janelas de dois banheiros. A diretora-geral da unidade, Laura Cristina da Cunha, informou que o ato foi registrado na delegacia. As aulas também não foram interrompidas. A unidade atende a crianças do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, nos períodos da manhã e da tarde.

Já o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) do Frade foi encontrado na manhã de hoje com documentos remexidos e alguns ovos quebrados nas paredes. Segundo a diretora da unidade, Silvana Helena, os computadores e equipamentos não sofreram nenhum dano. Os invasores levaram apenas as frutas da merenda das crianças, pois a dispensa com o resto dos alimentos estava trancada. Devido ao mau cheiro causado pelos ovos, a unidade teve que interromper o funcionamento. Os funcionários trabalharam na limpeza do local durante toda a manhã. A diretora também efetuou o registro da ocorrência na delegacia de Polícia Civil. Lá soube que a comunidade já havia relatado outros casos de vandalismo no bairro, indicando suspeitos pela depredação. O Cemei do Frade atende cerca de 400 crianças, de um a cinco anos de idade.

O secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Neirobis Nagae, pede apoio da população contra esses atos, que classifica como lamentáveis. Para ele, a sociedade angrense não pode permitir estas manifestações de violência.

— Talvez nenhum tipo de segurança impediria esses atos de vandalismo. A divulgação é muito importante para que a comunidade fique informada sobre o que está acontecendo no município e se volte contra isso de maneira organizada. Estas escolas são patrimônio de todos. A longo prazo, a secretaria realiza ações preventivas, mas, a curto prazo, o que precisamos é de uma tomada de consciência da população contra esses atos — disse Neirobis.