Devido à estiagem, o manancial está quase vazio, acumulando menos de 10% do volume total de sua capacidade. Essa situação faz com que o volume de água ofertado pelo Saae na região não seja suficiente para atender a toda a demanda da população.
Para evitar o colapso no abastecimento, os servidores do Saae estão realizando uma operação de manobra de água da barragem da Caputera, por uma adutora, para o reservatório da Jacueganga. Sem essa operação, o abastecimento já teria sido interrompido nos bairros há alguns dias.
Enquanto a chuva não chega, o Saae chama a atenção para a importãncia do uso da água com economia. O Serviço de Água esclarece que não bastam um ou dois dias de chuva para resolver o problema. É necessário um volume maior para que o sistema se recomponha. A diretoria do Saae pede a compreensão e a colaboração da população, para que se evite o desperdício e que se dê mais atenção à questão da reserva individual nas casas e comércios, com a instalação de caixas d’água e cisternas.
Segundo o presidente do Saae, o problema de abastecimento só vai ser regularizado nesta região com a chegada do próximo período chuvoso. Desde o ano passado, o Saae tem realizado diversas ações para aumentar a oferta de água, inclusive com a limpeza e a ampliação de reservatórios mas, todas essas ações dependem eminentemente da oferta de água.
— A situação está crítica, principalmente, nos mananciais do município localizados entre a Japuíba e Garatucaia, que têm capacidade limitada de produção de água e dependem fortemente da chuva — alerta Mario Márcio.