— É de suma importância que o município receba a faculdade de Medicina e que estes façam a sua residência médica na nossa rede de Saúde. É isso que o Ministério da Saúde quer com a abertura destes novos cursos. Só este ano já conseguimos elevar o número de unidades ESFs completas de 19 para 51 em toda a cidade, além de reestruturar as unidades de pronto atendimento — explicou o secretário.
Outro tema debatido pelos representantes da faculdade foi a implantação da residência médica no município para os três hospitais da cidade (Praia Brava, Santa Casa e o Hospital da Japuíba), além da rede de atenção básica e de atendimento em saúde mental.
- A cidade oferece condições para que os alunos tenham um amplo aprendizado. É importante que eles atuem não somente nos hospitais, mas também na rede de atenção básica, que será essencial na formação desses profissionais – destacou Maria Tereza Fonseca, coordenadora do curso de Medicina da Estácio, integrante da comitiva.
O município de Angra dos Reis já foi pré-habilitado pelo Ministério da Educação para receber o curso superior de Medicina. Agora a Prefeitura está cumprindo algumas exigências para se habilitar em definitivo. A decisão sobre que instituição implantará o curso de Medicina em Angra será do Ministério da Educação, esclarece o secretário Vasconcellos, mas, segundo ele, são importantes esses contatos para que, assim que o Edital de Habilitação seja publicado, rapidamente as universidades interessadas possam implantar os cursos que, mesmo sendo privados, podem ter o acesso dos angrenses garantido por meio de programas federais como o Prouni e o Fies.
Sérgio Augusto Cabral, diretor do curso de Medicina e Flávio Castro, diretor do núcleo Serrano da Estácio também acompanharam a visita, junto com o diretor de Atenção Básica da secretaria de Saúde, Luiz Felipe Nogueira.