A Comissão de Finança e Orçamento da câmara presidida pelo vereador Leandro silva (PDT) discutiu nesta quinta-feira (01), a movimentação na Rodovia Rio Santos no trecho que vai de Garatucaia à Mambucaba. O representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Wanderson Lopes da Silva esteve presente.
Wanderson respondeu a vários questionamentos feitos pelos parlamentares e por telespectadores da TV Câmara através do telefone e da internet. Um dos assuntos mais falados na reunião foi a instalação de equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, popularmente conhecidos como pardais.
O vereador Leandro Silva, chamou a atenção do DNIT sobre a duplicação da Rio Santos, já que a mesma funciona como rota de fuga em caso de acidente nuclear e falou ainda sobre os radares em locais errados e a falta deles em algumas comunidades.
Wanderson disse que o projeto de duplicação da via já está em elaboração e passa agora pela parte de impacto ambiental. Quando for o momento certo a população será chamada junto às prefeituras dos municípios cortados pela rodovia para uma discussão. O engenheiro lembrou que cerca de 30 mil veículos chegam à região e a BR não comporta mais.
Os redutores na altura da Sapinhatuba I serão retirados e substituídos por radares. O Morro do Moreno, em Jacuecanga também receberá os fiscalizadores eletrônicos. Os quebra-molas da rodovia também serão retirados.
Leandro também falou sobre a falta de estrutura na rodovia no trecho onde foi construído o Condomínio Cidadão da UPA, na Japuíba. Ele reclamou que os moradores do complexo habitacional se arriscam ao atravessarem a BR naquele ponto.
O representante do DNIT explicou que antes de se construir próximo à rodovia o órgão deve ser informado, para que sejam providenciados para aquele local os investimentos necessários para quem vai circular por ali e ainda é preciso uma liberação e no caso do condomínio da UPA, o DNIT não foi avisado de nada. O mesmo vem acontecendo com a nova sede da Prefeitura que pode ser construída as margens da Rio Santos, o órgão ainda não foi procurado.
